sábado, 26 de novembro de 2011

O senhor acha que é importante ter uma aparência agradável perante o resto da sociedade ou basta alcançar uma "auto suficiência em felicidade" para ter uma vida plena?

Não acho importante aparentar nada para ninguém e sim ser eu mesmo, autenticamente. E olhe que eu sou bem, digamos, exótico, ou, pelo menos, muito incomum, quase anormal. Tanto em minhas idéias e convicções quanto em meus gostos e preferências, bem como em meu modo de ser e minha estampa e modo de vestir. Sou um tipo aristocrático que tem idéias extremamente revolucionárias. Não faço concessão nenhuma para o gosto popular. Mas todo mundo me estima, respeita e considera porque sou muito prestativo, generoso e solidário. Não meço esforço para ajudar a quem seja, mesmo que me prejudique. Só não tenho essa "auto-suficiência" em felicidade porque, para ser feliz, eu preciso ser amado por quem amo e, nem sempre, isso ocorre. Fora isso, outras vicissitudes não me abalam, sejam financeiras (que sempre estão ao meu encalço), sejam profissionais (raríssimas). Tenho boa auto-estima e muita segurança e confiança em mim mesmo, isto é, confio no meu taco para fazer quase tudo a que me proponho ou me pedem. E, como sou um tipo totalmente desprendido, os reveses pouco me abalam, exceto os sentimentais, pois sou extremamente romântico. Apesar de não me importar com o que digam ou pensem de mim, em geral todo mundo gosta de mim e diz boas coisas a meu respeito. Mas eu sou muito contestador das besteiras que as pessoas dizem, seja quem for, até meu pai, minha mãe e meus chefes. Só que sou educado em contestar e argumento muito bem, de modo que, em geral, as pessoas me dão razão. E não deixo passar nenhuma falcatrua em nada que eu esteja envolvido em sua execução. Explicito tudo, mesmo correndo riscos.

Filosofia, Ciência, Arte, Cultura, Educação (formspring)

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