domingo, 12 de janeiro de 2014

Prof., você concorda que é impossível NÃO ser especista?‎

Discordo. É perfeitamente possível não ser especialista. E, até, é bom não ser. Na maioria das atividades, atualmente, a presença de especialistas tem acabado com os generalistas, que entendem razoavelmente de várias áreas. Por exemplo, o clínico geral, em Medicina. Hoje o paciente já tem que saber de que se trata a sua doença para marcar a consulta com qual médico, pois só há especialistas. E muitos, por ganância, mesmo vendo que a doença não é da sua área, vão tratando como se fosse. Faz muita falta o médico que entenda de tudo para poder identificar a doença e encaminhar ao especialista certo. Além de ser capaz de tratar, ele mesmo, de várias doenças menos complicadas. Da mesma forma professores. É muito importante que professores entendam, além da sua disciplina, de outras correlatas, e, mesmo, não correlatas. Português, por exemplo, todo professor tem que saber muito bem, não interessa a sua área. Inglês também, para poder fazer pesquisa. E, é claro, Geografia e História. Certamente que os professores de Física têm que entender da Matemática e Química; os de Química de Matemática e Física; os de Matemática, de Física; os de Biologia, de Química e assim por diante. Se nãpo for assim, eles não conseguem elaborar nem resolver questões multidisciplinares, como se dá na vida real. Acho que é importantíssimo que todo profissional, não interessa a sua área, entenda muito bem dela, mas também entenda razoavelmente bem das correlatas e razoavelmente das não correlatas.

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