sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

olha o que eu estava falando. Os motivos para destruição da família: https://www.youtube.com/watch?v=nKuPHWHqWDA ... Esse velhinho é mais culto que você. Você, infelizmente, parece que só lê livro esquerdista. Uma aula pra você, seu marxista! Assista inteiro. E refute, se conseguir.‎

Para começar, absolutamente não sou marxista. Sou um anarco-comunista. Quanto ao Olavo de Carvalho, nem vou me dar ao trabalho de ouvi-lo, pois se trata de uma pessoa absolutamente não recomendável em razão de suas posturas retrógradas, conservadoras, católicas, antolhadas, mesquinhas, ignorantes. Vá lá, vou ouvi-lo para comentar. De cara, percebo que o que ele defende é a família patriarcal por razões econômicas, isto é, para preservar o patrimônio. Isso é um despautério. Em uma sociedade ideal, o patrimônio não é privado, é coletivo. E o patriarcalismo defende valores inteiramente absurdos, como a prevalência do pai sobre a mãe nas decisões. Esse tipo de família tem que ser extinto mesmo. Uma família aberta é aquela que admite relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo e entre mais de duas pessoas. Isso não tem nada a ver com depravação e nem libertinagem. Trata-se de uma concepção totalmente vantajosa para a felicidade de todos, inclusive para a criação das crianças em um ambiente de amor. Família é algo muito importante. Mas a importância não é econômica. Economia tem que ser comunitária. Família é importante como um grupo de apoio mútuo, de compartilhamento de interesses, de atividades, de prazeres. Família é um refúgio da pessoa. E o conjunto das pessoas com quem se pode contar. Isso não implica que tenha que ser uma família formada por um pai, uma mãe e os filhos. Podem ser só pais ou só mães ou mais de um pai ou mais de uma mãe. Outro equívoco é quando ele considera que os revolucionários não são idealistas, mas apenas os trouxas dos inocentes úteis. Nada disso. É claro que havia revolucionários aproveitadores e, com a tomada do poder pelos bolchevistas na Rússia, muitos passaram a usufruir de benesses do poder. Mas os pais do movimento eram idealistas sim. Não concordo nem um pouco com a forma revolucionária de tomada do poder e instauração de uma ditadura socialista. Socialismo não é bom, como o comunismo. Mas nunca se teve comunismo em lugar nenhum. Comunismo não é acabar com a burguesia e sim transformar o proletariado em burguesia. Bem como a elite. Outra coisa. Ele dá a entender que os revolucionários ao defenderem o feminismo e aceitarem a homossexualidade estão fazendo algo errado. Claro que não. Mesmo que eu não aceite a revolução, não há como ser justo, honesto e bondoso sem ser feminista e sem aceitar a homossexualidade como normal.

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