segunda-feira, 13 de julho de 2015

Ernesto, quando você leu ou estudou pela primeira vez sobre algo, qual foi a “descoberta” que mais o impressionou? Por exemplo, a seleção natural, o Big Bang, a incerteza quântica...‎

O surgimento e a evolução do Universo, dentro de que se incorpora o evento do Big Bang, foi a ocorrência natural que mais me impactou e à qual eu dediquei grande fração de meu esforço de aprendizagem do funcionamento do mundo, tanto que vim a fazer meu mestrado, exatamente, nesse assunto. A incerteza quântica também é um assunto que me fascina e que ainda me dedico ao estudo, buscando cada vez uma compreensão maior. Quanto à evolução, eu a considero extremamente óbvia, mas também me maravilha. Mas o que mais me instiga é o entendimento não da evolução mas do surgimento da vida a partir da matéria inanimada. O quarto assunto a que mais dedico algum estudo é o funcionamento do cérebro e a interpretação neurológica dos acontecimentos psíquicos. Isso quanto às ciências naturais. Também gosto de entender das ciências sociais, como a própria sociologia, a história, a economia e a política, cientificamente ou filosoficamente falando. Sem falar em minha princesa, a Filosofia, a que tenho dedicado, por toda a vida, muito tempo e esforço cognitivo. A par disso, não deixo de me dedicar às artes, como à literatura (dentre a qual a poesia), a música e a pintura. Muita gente me diz que eu devo parar de dispersar tanto meus interesses e fixar em um deles, para desenvolvê-lo com maior propriedade. Mas eu não consigo deixar essa minha pluralidade de interesses. Não faço nada disso visando qualquer renda, pois, em verdade isso tudo não me dá renda nenhuma, pelo contrário, me dá despesa. O que eu gosto, especialmente, é de divulgar tudo isso, para que muitas pessoas possam ter acesso a esses conhecimentos. Assim me sinto realizado. Mas nada disso teria nenhum valor se eu não colocasse como o mais importante de minha vida amar. Amar com a maior intensidade que eu seja capaz, não só às pessoas de minhas relações (esposa, filhos, irmãs etc.) mas a todas as pessoas. Isso significa ser solidário, prestativo, generoso, ou mesmo, apenas cordial para com qualquer desconhecido. De fato, amar (e ser amado) é o que me traz mais alegria na vida. Mas eu não deixo de amar por não ser amado, mesmo que isso possa trazer alguma tristeza. É que a tristeza de não amar seria maior ainda.

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