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segunda-feira, 13 de julho de 2015
Todo mundo confunde muito, a crença com o fanatismo. Você acha o fanatismo uma doença? Acha que atrapalha na vida social independente da religião?
Não é todo mundo que confunde. Mas há quem confunda. O fanatismo é uma adesão a alguma crença de forma irrestrita e refratária a qualquer contestação, não admitindo nenhum exame racional dos fundamentos da crença e rejeitando qualquer reflexão sobre sua procedência. Além do mais, o fanático considera que a adesão a sua crença tenha que ser estendida a toda a humanidade, não admitindo que se possa aceitar que alguém possua crenças diferentes. Fanáticos, independentemente mesmo da religião que professem, são pessoas perigosas para a sociedade. É preciso que todos entendam que a pluralidade religiosa é uma realidade do mundo que tem que ser aceita. O simples fato de existir já mostra que não há garantias de que nenhuma religião possa ser considerada como detentora da verdade. De fato o fanatismo é uma espécie de doença mental, como se fosse uma esquizofrenia. Porque nem todo mundo que é criado em um ambiente fortemente religioso se torna fanático. Claro que há a influência ambiental, mas ela não implica, necessariamente, no fanatismo. O pior é que os fanáticos não admitem que seu fanatismo seja patológico, para que possam ser submetidos a alguma terapia que o elimine. Realmente é um problema muito grande para a própria pessoa e, principalmente, para as outras pessoas que convivem com ela. Como também para o resto da sociedade. Veja-se o que a Irmandade Muçulmana tem aprontado de ruim no mundo. Mas há fanatismo cristão, judaico, hinduísta e, pasmem, até budista.
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