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domingo, 7 de maio de 2017
https://www.youtube.com/watch?v=GvXtvxH6lrc ... Como Richard Dawkins é ignorante, meu deus do céu! HAHAHAHAHA... Se eu fosse ele, ficaria uns 10 anos estudando Filosofia (Lógica, principalmente) antes de abrir a boca pra falar asnice!
O trecho de vídeo apresentado não permite tirar conclusão nenhuma, pois não mostra o que antecedeu e sucedeu. O que me parece é que se está se discutindo a viabilidade ou não do Universo ter surgido sem que fosse proveniente de nada. Ora, se ele nem sempre existiu, então só se pode considerar que surgiu sem ter de que provir, pois se houvesse algo de que provir, isso já seria o Universo. Tal consideração vale tanto para um surgimento fortuito como para um surgimento provocado por algum agente extrínseco ao Universo (Deus). Isso não significa que se diga que o Universo surgiu "do nada", pois "o nada" não é algo. O que se pode dizer é que o Universo surgiu "de nada", sem o artigo. Nada é só um pronome indefinido. Não é um substantivo. Não se refere a algo entitativamente existente. Esse pronome se refere, justamente à inexistência de qualquer coisa. A questão que se disputa não é essa e sim se tal surgimento tenha tido uma causa ou seja incausado. Há quem considere que toda ocorrência tenha que ter uma causa. Isso não é verdade. Há eventos que não são efeitos e eles são, até, majoritários. Os eventos macroscópicos é que são associados, normalmente, a causas. Mas os microscópicos não. Todavia pode-se ter eventos macroscópicos sem causa, como o surgimento do Universo.
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