sábado, 21 de maio de 2011

A moral existe apenas na presença de dois individuos ou mais (podendo ser bilhões de individuos) o homem mesmo nas ações mais altruistas é egoista e só se importa consigo mesmo, mas para ser aceito são impostas leis que o fazem comportar em prol de todos.

Não é verdade. O altruísmo não é uma manobra egoística, mesmo que, em alguns casos possa ser e, então, não é altruísmo, mas um fingimento. Ele existe de fato e isto já é comprovado. Se ele for a norma geral de todo mundo, então, por um processo de compensações, todos serão beneficiados e a vida será muito mais proveitosa, plena, realizada e feliz. É como a felicidade mesmo. Só se a alcança quando não se procura alcançá-la, mas se vive para um ideal desapegado. O estado supremo de felicidade da humanidade será alcançado quando o altruísmo for feito sem que lei nenhuma o obrigue, mas por iniciativa própria de toda pessoa. Leis, direito, poder judiciário, polícia e prisões, bem como as forças armadas, são o testemunho da falta de civilização em que ainda vive a humanidade. O mesmo digo das religiões e dos esportes competitivos. Esporte é ótimo para a manutenção da saúde física, mas não é preciso que hajam vencedores nem vencidos. Isto não é bom.

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