domingo, 15 de maio de 2011

Somente os índios brasileiros vivem como vc quer onde os bens são de todos, e olha o atraso deles, dominados pelos brancos que os acha semi imputados, é o dinheiro que faz o homem lutar para obtê-lo mediante aquilo que ele possa comprar .

A sociedade economicamente estruturada por meio do dinheiro é uma forma que a evolução social encontrou, mas não é a única e pode ser mudada. Economia não é a arte e a ciência do dinheiro, mas da produção e distribuição de bens. São os bens os verdadeiros objetos da economia e as pessoas os sujeitos. O dinheiro é um mero meio de troca, hoje necessário, mas não indispensável. A obtenção de bens por um sujeito pode ser por meio de apropriação direta na natureza, por fabricação própria, por ganho de um doador ou por aquisição por troca, por compra ou por furto ou roubo. Excluindo os dois últimos, que são ilegítimos, a economia formal só considera a possibilidade da compra. Mas se não houvesse as outras formas, a maior parte da população pereceria. É perfeitamente possível a existência de uma sociedade em que os bens sejam produzidos e distribuídos sem venda nem troca. E ela pode ser uma sociedade altamente sofisticada cultural e tecnologicamente e não uma tribo primitiva. Do mesmo modo a estruturação política em estados e governos é uma forma dentre outras possibilidades. É possível uma sociedade em que não haja estados e nem governos, apenas cidades e países, organizados por meio de comissões e coordenações de esforços para a execução de projetos coletivos, sem hierarquia. Sem dinheiro, sem propriedade, sem governo, sem estados, sem fronteiras, sem religiões, sem família, sem crimes, sem guerras. Só com pessoas, trabalho, harmonia, justiça, paz, prosperidade e felicidade. Isto não é utopia. Pode ser conseguido em algumas centenas de anos se se fizer um esforço. Ou espontaneamente, em poucos milhares de anos.

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