quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Com a abolição de divisões geográficas de nações numa sociedade anarco-comunista, o que acontecerá com a diversidade linguística e a comunicação entre si? Você acha o Esperanto uma ideia plausível, como língua secundária?

A diversidade linguística, bem como a cultural, permanecem. Isso não depende de fronteiras nem de governos. Acho que o uso do esperanto como linguagem mundial seria interessante, mas temo que não será viável, pois é uma língua artificial e não uma que, de fato, seja falada por alguma população. No tempo do Império Romano, o Grego era a língua internacional. Na Idade Média e Moderna, foi o Latim, Depois foi o Francês. Hoje é o Inglês. Talvez ele permaneça assim por um bom tempo. Isso é um fato espontâneo, difícil de ser imposto, como a própria anarquia. Todavia, se se fizer um esforço para que o esperanto vingue, com a adoção do ensino dele em todo o mundo, seria bom, porque não privilegia nenhuma cultura.

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