quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Professor, roubar um banco estatal, na sua concepção seria algo ''ruim''?

Sim. Primeiro porque roubar não é ético. Ético seria confiscar de um ladrão o produto de seu roubo. Mas isso tem que ser feito pela sociedade e não individualmente, senão é outro roubo. Segundo, porque o banco é onde as pessoas colocam seu dinheiro para render ou só para guardar. E é onde recorrem para pegar empréstimos. Por isso ele tem que ter dinheiro e, até, dar lucro. O que há de errado são os juros extorsivos ou os desvios corruptos. Acabar com o governo e com o estado não se faz por meio de crimes e sim por um processo ao fim do qual o governo e o estado, bem como o dinheiro e a propriedade, se acabam por falta de necessidade de existir. Por ora isso não é possível. Há que se tomar atitudes que, cada vez mais, dispensem a existência de governos para o atendimento das necessidades do povo. Por meio de Bancos Cooperativos, por exemplo. Aliás, o movimento cooperativista é um grande passo para a vinda da anarquia. Mas é preciso que ele não se transforme em uma força muito grande. O ideal é a pulverização. Como também deveria acontecer com as nações. Serem todas fracionadas em pequenos países, como aconteceu com a Yugoslávia (sem guerras, certamente). Assim o Brasil e os Estados Unidos deixariam que cada estado, ou pedaços menores ainda, fossem nações independentes.

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