quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

O senhor considera a prostituição não forçada de uma mulher um trabalho digno para seu auto sustento? Uma vez que grande parte do preconceito vem de condutas religiosas.‎

Sim, considerando o mundo tal qual é. O que não concordo com a prostituição é que, para mim, sexo e amor, apenas com sexo e amor se pagam. Não concebo trocar sexo nem amor por dinheiro, sustento, posição social ou o que quer que seja. Além do mais a prostituição só se justifica em uma condição em que o sexo e o amor não sejam uma prática inteiramente livre e totalmente aberta entre as pessoas, sem exigência de exclusividade e com conhecimento e consentimento dos envolvidos e da sociedade. Para mim a sociedade seria muito mais honesta, pacífica e feliz se os relacionamentos conjugais admitissem a pluralidade consentida, sem o menor problema. Inclusive com a possibilidade legal de uniões plurais. Desse modo jamais haveria necessidade de alguém precisar pagar por sexo e, com isso, não havendo demanda, não haveria oferta comercial de sexo. Isso acabaria com os crimes passionais e com as depressões e angústias de muitas pessoas por terem que se decidir com quem ficar em detrimento de quem. Ficassem com todos os que se amasse. Para tal, é claro, que toda pessoa adulta se provesse a si mesma, ninguém precisando de ninguém para se sustentar e nem dependendo de ninguém. As uniões, biunívocas ou plurívocas, em ambos os sentidos, seriam todas estabelecidas por gosto e mais nada. A responsabilidade pela criação dos filhos seria compartilhada pelo pai e pela mãe, sempre. E não precisaria haver residências monofamiliares. Poderiam ser coletivas, o que acarretaria em uma imensa economia.

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