domingo, 12 de janeiro de 2014

Como alguém pode ser tão inteligente quanto o senhor?

Para começar, não acho que seja tão inteligente assim, apesar de reconhecer que estou acima da média. A inteligência tem dois fatores: o genético e o ambiental. O primeiro, depois que se nasce, não há como mudar, mas o segundo depende muito da criação que os pais deram na primeira infância. Se eles estimularam muito o cérebro ou não. Tive sorte de ter sido muito bem estimulado por meus pais, de modo que prossegui a vida sempre estimulando a minha inteligência com desafios. Isto é, curtindo tudo que fosse complicado e difícil. Lendo demais (não só muito) e fazendo um monte de coisas desafiantes para o intelecto, as habilidades manuais e outras. Por exemplo, aprendendo a tocar piano, a pintar quadros, a escrever contos e poesias, a resolver problemas de matemática, a desenhar plantas de casa e de mecanismos, a consertar de tudo, até relógios. Tem que diversificar os interesses. Tentar ler em vários idiomas. Não precisa estudar formalmente. Aprenda por diletantismo. É muito melhor. E é bom ter um interlocutor instigante, como foi o meu pai. Quando viajávamos, iamos conversando sobre a paisagem, pois meu pai era professor de geografia e história. Visitávamos museus de todos os tipos. Minha mãe me estimulava em matemática, ciências, música e desenho. Ela era ótima desenhista de retratos a "crayon". Acostumei com música clássica e muitos livros em casa desde criança. Isso é que permite desenvolver a inteligência. Mas inteligência existe para vários aspectos distintos. Não tenho a menor inteligência para negócios, por exemplo. Ou para esportes. Nem tenho "jogo de cintura" para lidar com pessoas. Sou muito franco e direto, mesmo que educado. Se não posso falar, não digo é nada.

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