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sexta-feira, 26 de junho de 2015
Professor, a "superação" do ciume se dá apenas na base da reflexão?
Sim. Mas de uma reflexão genérica. Filosófica. Há pessoas que, naturalmente, não sentem e nunca sentiram ciúme. É o meu caso. Ele não aparece. Quem já sente, para deixar de sentir, tem que introjetar a noção de que ele não tem o menor significado. Ou seja. sentir ou não sentir não vai fazer diferença em relação aos sentimentos da pessoa de quem se sente o ciúme. Se essa pessoa vir a ter interesse ou gostar de outra pessoa, não é nosso ciúme que mudará a situação. Então é bobeira sentir ciúme. Não se pode pretender ser dono do que não se pode ser dono, isto é, dos pensamentos e dos sentimentos dos outros. Cada um pensa o que quiser e sente o que quiser. Aliás, pensa e sente sem querer mesmo. A vontade não controla os pensamentos e nem os sentimentos. Não gostar do que alguma pessoa pense ou sinta é uma total ingenuidade. É uma pretensão descabida. O que se pode conseguir, por pressão, é que a pessoa não externe o que pensa ou o que sente. Mas isso é um fingimento. Por dentro todo mundo pensa e sente o que pensa e sente. Ou seja: "livre pensar é só pensar", do mesmo modo que "livre sentir é só sentir". Então por que não se admitir que todos possam pensar e sentir o que pensem e sintam e não se importar com isso?
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