Porque, quando se engorda, são formadas células adiposas de lipídios. Quando se emagrece, elas não são destruídas, mas apenas diminuem de tamanho. Todavia, como representam um mecanismo de reserva do organismo para períodos de escassez de alimentos, havendo muitas e estando reduzidas, elas emitem sinais químicos para o cérebro, para que a pessoa sinta fome. Isto pode ser contornado de três maneiras: ou se fica com a fome sem comer, mas há que se ter uma força de vontade hercúlea, ou não se come porque não há disponibilidade de alimento, ou se ingere drogas que bloqueiam a sensação de fome. Este último recurso não pode ser usado indiscriminadamente, por seus efeitos colaterais. Realmente não se consegue emagrecer sem passar fome e, se você tem dinheiro para comprar comida, é muito difícil suportar a fome por meses a fio, cotidianamente. Os exercícios aceleram o emagrecimento por consumirem os lipídios armazenados no metabolistmo de liberação de energia. Mas não adianta fazer exercícios e depois comer para repor a perda de energia. Tem que ficar com a perda, senão não emagrece. Aí a fome aumente mais. Outra vantagem dos exercícios é que, na fome, o organismo consome-se a si mesmo, não apenas as células adiposas, mas todas, inclusive as musculares. O exercício, exigindo dos músculos, preserva suas células, fazendo o corpo perder só na gordura. O mesmo se dá com as vísceras, inclusive o cérebro. É preciso exercitar o cérebro para não perder massa cerebral nos regimes de emagrecimento. Outro fator importante é a preservação da elasticidade da pele. Isto pode ser feito com a ingestão de colágeno durante o regime, encontrado em gelatinas (no caso, dietéticas). Não é saudável adotar-se regimes restritos a uma só classe de alimentos. Todos têm que estar presentes, nas quantidades recomendadas por um nutricionista. Fibras são essenciais, para o bom funcionamento do trato digestivo. Alguns alimentos podem ser totalmente abolidos, como o açúcar, a farinha branca, gorduras animais e as vegetais que sejam saturadas, sal em excesso, laticínios e ovos. Não se precisa fazer uso de nenhum alimento especial. Um bom regime é um regime econômico, baseado em produtos naturais e frescos, como frutas, legumes, verduras (especialmente as verde escuras), cereais integrais, leguminosas, carnes brancas, sem gorduras, azeite virgem e vinho tinto seco. É melhor comer as frutas e tomar água do que fazer sucos, bem como tomar chá (sem açúcar nem adoçante) em vez de café e refrigerantes, mesmo dietéticos. Não se deve abster-se totalmente das carnes, mas nada de gorduras e frituras. Trigo, aveia e cevada também não é bom. É preferível arroz integral ou sorgo, que não contém glúten. Passas de diversas frutas e nozes variadas são muito interessantes fontes de minerais e carboidratos naturais. Peixe é ótimo (mas não frito), especialmente de mares frios, pelo seu conteúdo de ômega 3, fluidificante do sangue, redutor do colesterol e dos triglicerídeos. Outra coisa, para não se sentir muita fome, é comer mais amiúde, num intervalo máximo de três horas, mas em porções mais reduzidas, ingeridas devagar. Beber muita água, entre as refeições, também ajuda.
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