Matemática é uma matéria que, a cada estágio, requer o conhecimento de tudo o que já se viu anteriormente, desde o pré-primário. Assim, a grande dificuldade que alguns apresentam não é no assunto ora em estudo, mas na falta de base anterior. Tem-se que estar afiado nas operações aritméticas com frações ordinárias e decimais, incluindo os algorítmos da divisão e radiciação de números fracionários, e na manipulação algébrica de expressões, com o uso das propriedades associativa e distributiva, por exemplo. Outra coisa é o traquejo em trabalhar com expoentes e radicais. Se isto for um problema para a pessoa, ela não avança no resto. Existem livros para colocar isto em dia, mas não tenho seus nomes de memória aqui e agora. Vou verificar e depois complemento a resposta. Isto resolvido, considero que, na matemática, como na física, o mais importante é entender muito bem a parte teórica e conceitual, para saber direitinho em que casos um fórmula se aplica e em que casos não se aplica. É preciso também saber operar algebricamente, isto é, só com letras. Isto é um treino importantíssimo, mas não é só. Antes de se pegar problemas numéricos tem que se saber fazer demonstrações. Isto é que treina o raciocínio para a matemática. Depois, então, pegam-se os problemas numéricos de aplicação. É interessante, contudo, fazer uns problemas numéricos bem fáceis antes das demonstrações, só para se habituar com as fórmulas. Assim fica a sequência de estudo:
Definições, Conhecimento das fórmulas e teoremas, Exercícios numéricos simples, que usam uma fórmula de cada vez, Demonstração dos teoremas e dedução das fórmulas dadas, problemas algébricos (só com letras), deduções e demonstrações inéditas (novas fórmulas, não apresentadas na teoria) e, finalmente, problemas complexos de aplicação, que envolvem várias fórmulas. Para conseguir isto é preciso dedicação de tempo e esforço, com muita disciplina e sem se distrair. É melhor compartimentalizar o estudo em blocos que se pode vencer em um dia, estudar a teoria, isto é, os conceitos e as demonstrações, bem como os exercícios imediatos pela manhã. Dar um intervalo para o subconsciente trabalhar e, à noite, mas NO MESMO DIA, antes de ir dormir, resolver os problemas teóricos e de aplicação mais dífíceis. Se não se fizer assim o hipocampo não transfere o conhecimento da memória de curta duração para o córtex cerebral e a pessoa não aprende. Tem-se que dedicar a isto pelo menos uma hora de manhã, ou à tarde, e uma à noite. Esta hora da manhã ou da tarde pode ser a aula, se se está fazendo um curso. É importante que não se saia de cada aula sem ter-se entendido TUDO o que foi ensinado. Não se importe que perguntar ao professor e nem de pagar mico. O importante é saber. Mas, lembre-se: na aula se ENTENDE, no estudo se APRENDE. Sem estudo fora da aula, TODO DIA, da matéria vista no mesmo dia, não se aprende nada mesmo. Isto se aplica a qualquer matéria que se esteja estudando. Para se aprender de fato, é preciso muita dedicação com diligência e renúncia a dispender muito tempo com laser (televisão, internet, baladas etc). É como o preparo físico de um atleta. Força de vontade e nenhuma preguiça.
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sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Qual a melhor maneira,na sua opnião de se estudar matemática?
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