São consequência da tectônica de placas, um fenômeno típico de nosso planeta. A crosta é formada por placas que flutuam sobre o magma e são desolcadar por correntes convectivas, provindas das profundezas do magma, tanto em razão de aquecimentos diferenciados quanto devido às marés de magma, provocadas pelas atrações gravitacionais do Sol e, principalmente, da Lua. Tais movimentos produzem rachaduras e frestas, pelas quais o magma extravasa, nos vulcões. Os terremotos são acomodações repentinas, que liberam as tensões originárias dos atritos entre placas adjacentes, que se movem em sentidos opostos ou com velocidades diferentes, ou ainda dos movimentos de encavalamento de uma placa sobre a outra. Essa dinâmica geológica foi e continua sendo um fator importantíssimo na evolução biológica, não apenas por trazer água para a atmosfera e, desta, para os oceanos, mas também gás carbônico, essencial para o efeito estufa, condição imprescindível para a manutenção noturna da temperatura da atmosfera, de modo a propiciar a vida. Antes da formação da crosta a atmosfera só tinha gás carbônico, metano e vapor d'agua. O esfriamento por radiação permitiu a formação da crosta e a precipitação do vapor, formando os oceanos. A vida primitiva, por três bilhões de anos, exclusivamente formadas por bactérias cianofícias anaeróbicas e autotróficas, capturou o gás carbônico e produziu oxigênio, permitindo o surgimento de bactérias aeróbicas e heterotróficas e, depois, dos protozoários, animais, vegetais e fungos. Vejetais aumentaram a captura de gás carbônico, aumentando o esfriamento chegando até a primeira "Terra da bola de neve" há uns 2,25 bilhões de anos, quando o planeta todo ficou recoberto de gelo durante milhões da anos. Sem a tectônica de placas, isto seria irreversível. No entanto, por várias vezes a Terra se congelou e descongelou, graças ao efeito estufa produzido pelo gás carbônico dos vulcões.
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