Não. As concepõçes filosóficas de Deus são a deísta e a panteísta. Ambas, contudo, de fato, não são epistêmicas, mas doxas, ou seja, opiniões dos filósofos que abraçam uma ou outra, como é o caso de Voltaire e Descartes (deístas) ou Espinosa (panteísta). No caso dos teístas, como Pascal, trata-se de uma posição apoiada exclusivamente na fé, que, de modo algum, é filosófica. As pretendas provas da existência de Deus, como as cinco vias de Tomás de Aquino, são falaciosas e facilmente desmascaradas. Não há como um verdadeiro filósofo, livre pensador e cético, como precisa ser, acolher nenhuma prova até hoje proposta para a existência de Deus. E como não se trata de uma evidência, forçoso se é admitir que não existe, até prova em contrário. Mas, como Duns Scotto e William de Ockham, mesmo admitindo isto, sua fé os levava a considerar a existência de Deus. Mas a fé não é racional, pois consiste em admitir uma proposição como verdadeira sem nenhum indício de sua veracidade.
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