É exatamente isto. Uma crença verdadeira e justificada é aquela que pode ser objetivamente comprovada por evidências ou demonstrações lógicas, que, em última análise, se fundamentam em evidências indiretas. A existência de Deus não é uma crença justificada, mesmo que possa ser verdadeira. O fiel religiososo considera que Deus existe por um ato de fé, que é a aceitação como verdade de alguma proposição não justificada. É possível se aceitar crenças não comprovadas provisoriamente, se elas tiverem grande plausibilidade e indícios de veracidade e, de fato, a construção do conhecimento não consegue prescindir de muitas crenças. Todavia elas, quando aceitas, o são sempre de modo provisório, com a explícita anuência de que podem ser rejeitadas logo que alguma evidência as descarte. A fé religiosa na divindade de Jesus, por exemplo, dentro do contexto da religião cristã, não é um fato provisório, mas um dogma incontornável dentro da doutrina, de tal forma que, quem o rejeite, não pode mais ser considerado cristão. Todavia não é um fato comprovado.
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