A Ciência tem como contrapartida a Tecnologia e ambas mutuamente se alimentam. Em paralelo temos a Filosofia. Essas três dão conta de explicar e fazer tudo, sem necessidade de religião nenhuma. Para completar, temos as artes, que nos propiciam o prazer. Religião é totalmente desnecessária se todo mundo for bem instruído e culto. Por isso acho importante aula de Filosofia, Sociologia, Economia, Política e Religião nas Escolas. Podia ser tudo em uma matéria só. Mas religião tem que ser ensinada de um ponto de vista antropológico e sociológico e não religioso, pois, senão, vira proselitismo dogmático, já que se optaria por uma delas. É preciso conhecer todas, seus fundamentos, sua história, o que tem de bom e de ruim. E também ateísmo e agnosticismo. Inclusive o seu "ateísmo prático hedonista". Conhece a obra de Michel Onfray? É um ateu hedonista e niilista. Tudo apresentado sem preconceitos, e nem vieses ideológicos, como tem que ser com o comunismo e o capitalismo. Fatos! E que os alunos os interpretem. Mostrar os efeitos bons e maus da televisão e de tudo, inclusive das drogas e do sexo livre. Com toda a naturalidade. Educação sexual devia até ter aulas práticas de como fazer sexo bem feito, como um Kama Sutra. Quanto aos dramas existenciais, muitos deles são fruto de preconceitos e do sistema econômico injusto. Mas não é o comunismo que resolve. A solução é o capitalismo pulverizado. Se as pessoas de bem, que querem melhorar o mundo, arregaçassem as mangas e trabalhassem, defenestrando os corruptos de tudo quanto é lugar se resolveria muita coisa. Pois os corruptos são minoria, só que são ousados e os bons não. Os bons ficam esperando seu "homem aranha" ou "SuperMan". Cada um tem que fazer a sua parte. Por isso acho importante o trabalho dos professores. Justamente para conscientizar a juventude a fazer a sua parte. Sabe uma coisa que resolveria talvez metade dos problemas existenciais. Admitir a pluralidade sexual como algo inteiramente normal, mesmo para pessoas casadas. Nada desse negócio de se sentir desonrado em ser chifrado. Todo mundo consentir e aceitar em ser chifrado com toda a tranquilidade. Homens e mulheres.
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