Meu avô se chamava Wolfgang Anton Ferdinand Ernst Ginzel Edler von Rückert. Veio para o Brasil em 1906 e se casou aqui com a filha do adido comercial de Portugal em Belo Horizonte, Alice Vieira de Carvalho Lopes dos Santos. Não eram judeus, mas católicos. Meu avô defendia a libertação da Hungria e da Tchecoslováquia do Império Austríaco. O pai dele era professor da Universidade de Viena (à época Academia Tereziana) e o avô dele era barão do Império. Meu avô radicou-se no Rio de Janeiro e foi professor de inglês no Mosteiro de São Bento, do qual também foi guarda-livros (contador). Morreu em 1925. Não o conhecí, pois nasci em 1949. Ele falava alemão, inglês, russo, tcheco, italiano, francês, espanhol e português (de Portugal). Na época da segunda guerra, meus parentes da Áustria pertenciam à resistência anti-nazista. Ao que me consta o título foi retirado do meu avô por sua condenação como subversivo. O pai dele, por sua influência, conseguiu que ele viesse como imigrante para o Brasil, em uma colônia agrícola de Sete Lagoas, em Minas. Mas ele não era agricultor. Ele conheceu minha avó porque o pai dela, ao terminar o tempo de serviço no consulado, ficou no Brasil como importador de casimira inglesa (um pano de lã), para confecção de ternos e viajava pelo interior para fazer os pedidos com os alfaiates. Um dos filhos dele, Nuno Santos, foi proprietário de uma fábrica de tintas para tingir tecidos em São Paulo e foi proprietário de um dos primeiros automóveis da cidade, em 1912. Meu pai nasceu no Rio de Janeiro em 1916.
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