sábado, 14 de maio de 2011

Você acreditou em Deus até 1968 ( o ano que não acabou )...depois do movimento estudantil na frança que modificou o mundo todo, vc se deixou levar pelo lema '' é proibido proibir ''...foi assim que vc surgiu como ateu e anarquista!

Não. Em 1968 eu ainda era católico convicto e não compactuava com aquela rebeldia. Em 1965 eu tinha até entrado para a TFP (Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade), onde fiquei até 1969, que foi quando acabei deixando de ter fé e, por coerência, deixei a TFP. Mas eu só andava de terno e gravata, como ainda faço até hoje. Sou um rebelde de pensamento, mas de estilo tradicional, em termos de gostos e preferências. Desde criança que eu escuto quase só música clássica. Sempre fui um nerd em termos de estudar muito, mas meu estilo de vestir e meus habitos de viver eram até aristocráticos, como ainda o são. Isto vém de família, pois meu avô era da nobreza austríaca, o outro bisavô era diplomata português, o pai da minha mãe almirante, primo de Rui Barbosa. Mas nós já eramos financeiramente decadentes. Meu pai e minha mãe eram funcionários públicos e professores. Meu avô austríaco também era professor universitário, de Russo e Tcheco, em Viena e o pai dele de Química. Meu avô era anarquista e veio como imigrante para o Brasil para não ser preso e condenado, talvez até à morte.

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