domingo, 8 de maio de 2011

Penso que a teoria clássica de energia potencial gravitacional exige total simetria entre queda livre e o seu inverso. Não creio que o horizonte de eventos, tal como um degrau, possa quebrar esta simetria. Estou errado?

Na teoria clássica, mesmo com variação do campo gravitacional, a massa da partícula permanece constante. Na relatividade não. Na mecânica clássica é a mesma coisa você deixar cair um corpo do infinito até que ele chegue a uma certa distância de um astro que o atraia ou lançá-lo dessa distância com a mesma velocidade que ele chega, o que fará ele ir ao infinito. Na relatividade, se a distância for tal (raio de Schwarzschield) que ele atingisse a velocidade da luz na queda, não se pode lançá-lo dalí com a velocidade da luz, pois ela é inalcançável para corpos massivos. Mas ele também não conseguiria alcançar essa velocidade na queda. Parte da energia gravitacional perdida na queda, em vez de se tornar energia cinética, torna-se massa do corpo. O horizonte de eventos não é um lugar que promova nenhuma queda brusca de propriedades. Se você calcular o raio de Schwarzschield para o Universo observável, considerando a sua massa, verá que estamos dentro de um buraco-negro. Faça isto! pesquise os dados na Wikipedia e calcule. O raio de Scharzschield é apenas o raio que faz com que a velocidade de escape seja a velocidade da luz. Basta igualar a energia potencial gravitacional, GMm/r com a energia cinética, mc²/2 e calcular o r tendo para M a massa do Universo observável (consulte). Ache esse r e compare com o raio do Universo observável (consulte).

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