quinta-feira, 12 de maio de 2011

A natureza prepara a mulher para ter filho já aos treze anos aproximadamente, mas a modernidade prefere atrasar consideravelmente esta ocorrência. Não estamos contrariando perigosamente uma lei cunhada pela evolução durante centenas de milhares de anos?

Não, de forma nenhuma. O preparo biológico não significa preparo cultural e, com isso, também não significa preparo psicológico. O mesmo acontece com o advento da idade adulta. A complexidade da sociedade não permite que alguém seja adulto antes de estar formado no Ensino Superior, entre 22 e 25 anos. Biologicamente e em culturas menos complexas ou mesmo em culturas complexas, para quem seja membro de estratos sociais em que o nível universitário não se coloca, a maturidade se dá entre 13 e 18 anos. De qualquer modo, a expectativa de vida aumentou muito mais, desde a pré-história, do que esse atraso no início da vida adulta e da maternidade. Isto também leva a velhice para frente e o tempo produtivo acaba sendo mais extenso. O progresso da medicina preventiva e a adoção generalizada de hábitos salutares de vida poderá levar a expectativa de vida para mais de cem anos dentro de algumas décadas, pelo menos no primeiro mundo. A noção de que "antigamente" as pessoas viviam mais é totalmente errônea. Tem-se esta impressão ao se constatar a existência de vários idosos, mas a sua proporção na sociedade só tem aumentado, o que significa que hoje é que se vive mais.

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