quarta-feira, 11 de maio de 2011

O que acha do estoicismo?

Não só concordo e aprecio, como pratico uma síntese do cinismo (na acepção filosófica da palavra) com o estoicismo e o epicurismo. Pode parecer "nonsense", mas, analisemos: O cinismo é o desprezo pelos bens materiais. Eu não ligo a mínima. Ficar pobre, para mim, é tranquilo. Não tenho propriedade nem poupança e gasto todo o meu salário, porque sempre me responsabilizei por muitas pessoas e tenho muitas dívidas sendo pagas. O estoicismo é parecido com o cinismo, mas não se fixa na pobreza e sim na ataraxia, isto é, numa atitude fleumática em relação aos reveses e vicissitudes da vida. É o meu caso. Quanto ao epicurismo, trata-se da consideração de que o objetivo da vida é a felicidade. Mas a felicidade epicureana não é, como no hedonismo, a busca desenfreada de prazeres e sim a fruição serena dos prazeres frugais, da amizade, das boas ações. Isto não exclui o estoicismo nem o cinismo. Todas essas posições convergem para a prática da virtude como o melhor caminho para dar significado à vida. Isto é, ser justo, honesto, sincero, bondoso, generoso, solidário, diligente, valoroso, nobre e não praticar os vícios opostos, isto é não ser egoísta, mesquinho, sovina, mentiroso, desonesto, malvado, preguiçoso, aproveitador e assim por diante. Vivendo assim a pessoa poderá não ficar rica nem famosa, mas será alegre, feliz, terá a consciência leve e sentirá que sua vida tem uma razão.

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