Um completo equívoco dele. A ciência não aproxima nem afasta a pessoa de Deus. Apenas mostra que a suposição da sua existência é desnecessária. E isso é mostrado pela boa ciência, quer muita quer pouca. Muita boa ciência mostra mais ainda. Se a pessoa achar que, mesmo não sendo uma necessidade para explicar nada, Deus exista, a ciência não prova que não. Como, também, não consegue provar que exista, por mais ciência que se use.
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2 comentários:
Rückert, você e muitos outros pensadores costumam dizer que não se prova a inexistência de Deus. Mas sendo Deus um fenômeno cultural, sua abordagem deveria ser a partir das ciências da cultura e não pelas ciências naturais.
Você nunca observou que Deus é a evolução de um conceito? Antes do Deus monoteísta adotado pelas tribos judaicas com a finalidade de se aglutinarem e se defenderem, havia os deuses, ainda persistentes nas sociedades politeístas. Então, antes do Deus atual tínhamos os deuses, os semideuses, as divindades, os fetiches, etc, etc.
Isto indica que Deus é apenas um conceito que evoluiu e, sendo um conceito, é criação nossa.
Assis Utsch (autor de O Garoto Que Queria Ser Deus)
Pode-se considerar Deus como um conceito e como um ente. No primeiro caso, é claro que existe. No segundo, se existir, é um ser. Mas isso é que não se consegue verificar, nem por evidências nem por comprovações indiretas. E essa verificação tem que ser fenomenológica e não epistemológica ou ontológica, muito menos lógica. A existência ou não de um ente é uma questão de verificação fática. Existem muitos conceitos de Deus, mas, sempre que uma sociedade os admitiu, ela considerou que tal conceito correspondesse a algo verdadeiramente existente na realidade objetiva. Isso, todavia, não é uma "episteme", mas uma "doxa", mesmo que seja compartilhada por centenas de milhões de pessoas.
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