domingo, 19 de janeiro de 2014

Ernesto, oque você acha a respeito de sermos obrigados a chamar certas pessoas na nossa sociedade de uma forma como se eles fossem superiores? ex: senhor .

Uma idiotice. Eu não chamo ninguém de senhor. Aprendi com meu pai, que aprendeu com o pai dele. Todos anarquistas. Mas bem aristocráticos e extremamente cultos. Meu avô veio da Áustria para o Brasil em 1906 fugido para não ser preso e, talvez, condenado à morte, por defender a libertação da Hungria e da Tchecoslováquia do Império Austríaco. E ele era da nobreza austríaca. Na concepção deles, que eu assimilei. ninguém é superior e nem inferior a ninguém na sociedade. Só exercem funções distintas. Mas todos são iguais. E, para mim, todos deveriam ser igualmente cultos e prósperos. Seja quem for. Trabalhos servís não deveriam existir. Faxina, cada um faz a do cômodo que usa, inclusive lavando os banheiros. Seja até o Papa. Todo adulto deveria ter curso superior. Isso é que é uma sociedade igualitária. Sem proletários. Todos burgueses.

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