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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
Filosofia patrística é filosofia mesmo? Ou uma pseudofilosofia?
Para mim, a Patrística e a Escolástica, apesar de terem dados contribuições conceituais e metodológicas para a Filosofia, em termos factuais, são inválidas, pois elas não buscam a verdade e sim justificar assertivas previamente já tidas como verdades, que são o conjunto de dogmas do cristianismo. Esse tipo de construção intelectual pode levar ao desenvolvimento de formas úteis de raciocinar e estabelecer uma série de conceitos de grande valor. Ou seja, sua ontologia e sua lógica são boas. Mas sua metafísica não. Do mesmo modo sua epistemologia e sua ética, pois elas são calcadas na revelação bíblica, considerada como verdade apriorística. Mesmo as cinco vias de Tomás de Aquino, tidas dentro da escolástica como provas filosóficas da existência de Deus, são falaciosas e nada filosóficas. A patrística é uma fusão do platonismo com o cristianismo e a escolástica do aristotelismo. Nenhuma escola filosófica, para se dizer assim, pode prescindir de dois aspectos fundamentais que essas duas deixam de lado: o ceticismo e o livre-pensamento.
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