quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

O "certo e errado", existe de fato isso com coerência eterna ou sempre será alterado esse conceito?‎

Entendo que sim. Certo e errado são atributos de ações e de atitudes, do que cogita a ética, além do que seja bom e do que seja mau. Por sua vez, a moral, que também qualifica as ações e atitudes, cuida do que seja permitido ou proibido. O ideal é que as prescrições morais sigam os preceitos éticos, mas nem sempre isso ocorre. A moral é relativa ao contexto social de uma época, lugar e extrato social. A ética pretende ser independente disso, mas é humana. Ambas, no entanto, não são pessoais. Isto é, não há moral e nem ética de cada um e sim do grupo de que participa. Os critérios que a ética, como disciplina filosófica, pretende prescrever à moral, se prendem à capacidade de uma ação de promover o bem, o prazer, a felicidade, a satisfação, o lucro para o maior número de seres e não causar dor, prejuízo, tristeza, insatisfação e tudo de ruim, exceto se visando um bem maior ainda. Mas isso tem que ser bem analisado. Além do mais, uma ação será ética se puder ser algo a ser determinado como o que se deva universalmente ser feito e que se queira ser objeto dela. Essas três condições se chamam de utilitarismo, imperativo e reciprocidade. Isso é independente da condição histórica, geográfica e social das pessoas.

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