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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
Professor, qual é a física por trás de uma cobrança de falta? É o atrito da bola girando com o ar que permite a ela fazer uma curva?
Não é bem o atrito. Ao lançar a bola "rodando" em torno de um eixo vertical (o que se obtém chutando-a um pouco pelo lado e não frontalmente), a velocidade da sua superfície em relação ao ar não é igual dos dois lados. Um dos lados, aquele em que o sentido da velocidade de rotação seja o mesmo do movimento da bola, tem uma velocidade maior em relação ao ar do que o outro. Isso faz com que a pressão dinâmica desse lado seja menor do que a do lado oposto, como acontece com a parte de cima da asa de um avião em relação à de baixo. Essa diferença de pressão cria uma força resultante lateral que funciona como uma força centrípeta, fazendo a bola descrever um arco de círculo horizontal, enquanto descreve a sua parábola vertical, devido à gravidade (não exatamente parabólica pela resistência do ar). Para se fazer a bola traçar um arco para a direita, tem-se que chutar um pouco à direita dela. O efeito do atrito é diminuir a velocidade de rotação da bola enquanto ela avança, diminuindo, daí, a força centrípeta, de modo que o movimento não será circular, mas espiralado, começando com uma curvatura de raio menor, que vai aumentando. Com o treino, o jogador pode automatizar o controle da posição e da força do chute para controlar o movimento da bola como pretender. Se estiver ventando, a situação complica. Mas há jogadores que também automatizaram seus controles musculares para levar em conta o vento. Isso é inteligência cinestésica.
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