sexta-feira, 11 de julho de 2014

Bom dia, professor! Tudo bom com o senhor? O que o senhor pensa sobre a clonagem de seres humanos?‎

Uma possibilidade que, fatalmente, se realizará, independentemente de qualquer consideração ética, mais cedo ou mais tarde. Suponho que mais tarde, mas é certo. Quanto a ser ou não ético isso, acho que, dependendo das circunstâncias, pode ser ético ou não ético. Todavia é preciso entender que o clone é outra pessoa. É como um gêmeo univitelino, só que sem ter a mesma idade. Suas vivências serão outras, suas memórias outras, sua personalidade outra, suas concepções e cosmovisão, outras. A ideia de que um clone seria uma continuação da pessoa de quem foi clonado não procede. Não se tem como transferir o conteúdo completo do cérebro de alguém para outra pessoa, pelo menos por ora e isso é muitíssimo mais difícil do que clonar. Além do mais o clone não é formado como uma pessoa já nascida e crescida. É um zigoto que terá que ser gestado e parido, para depois crescer normalmente como uma criança.

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