sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Eu gostaria tanto de pensar como o senhor, mais racionalmente e menos sentimentalmente. Queria tanto ser uma pessoa realista, como o senhor é. Com o tempo chego lá, certo?

Mas eu não penso mais racionalmente do que sentimentalmente. Penso equilibradamente. Razão e emoção, para mim, têm o mesmo peso. Bem como intuição. Minhas decisões são tomadas levando em conta tanto a lógica quanto os afetos. Penso muito sobre o assunto, pondero os prós e os contras, depois deixo o inconsciente me indicar, pela intuição, a melhor alternativa. Ele considera o aspecto emocional. O que acontece é que, a vida toda, eu me educo para sentir do modo como penso. Aliás, a auto-educação é uma das mais importantes atividades a que a pessoa deve se dedicar a vida toda. Especialmente a educação do caráter, da personalidade, do temperamento, dos sentimentos, das emoções. Isso tem que ser trabalhado cotidianamente por toda a vida. Para tal é preciso sempre ser reflexivo, sempre se examinar, sempre se contestar, sempre duvidar de si mesmo. Isso é um ótimo hábito de vida.

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