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sexta-feira, 15 de setembro de 2017
Comente: "O ser humano não fala porque pensa, ele pensa porque fala."
Não é verdade. O pensamento precede as palavras. E pode ser inteiramente sem palavras. Surdos-mudos de nascença, que não tenham sido treinados em linguagem especial pensam normalmente sem palavras e podem ser mais inteligentes do que os que ouvem e falam. Mesmo que fale, na maior parte dos casos, pensa sem palavras. Quando se resolve, por exemplo, levantar para beber água, os pensamentos que levam à execução de tal procedimento são formulados sem explicitação em palavras. E, muitas vezes, nem emergem à consciência. Mas são pensamentos. O que a linguagem possibilita é uma forma muito mais eficiente e eficaz de comunicar a outrem o que se pensa e, mesmo, de formular o pensamento de modo a que se torne explicito para o próprio pensador. Mas o pensamento é que encontra palavras para ser expresso e não que requeira palavras para ocorrer. No pensamento há o concurso da razão, da emoção e da intuição. Intuição nada mais é do que um raciocínio inconsciente. Um matemático, ao demonstrar um teorema, o faz, inicialmente, de modo intuitivo e particular, para, então, buscar argumentos genéricos e expressos em sua linguagem simbólica para que possa ser aceito pela comunidade matemática.
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