segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Sendo anarquista. Até onde o senhor discorda e concorda com Bakunin, Proudhon e Malatesta?

Não concordo com a via revolucionária para se chegar ao anarquismo. Toda revolução importa em que os vencedores imponham um domínio sobre os vencidos que é algo que o anarquismo não admite. Além do mais o anarco-comunismo, na idéia de Kropotkin, tem que ser para todos, inclusive os burgueses e até os nobres e não só para o proletariado, que, então, deixariam de pertencer a classes sociais, que não mais existiriam. Só que, como o queria Tolstói, tem que ser alcançado por uma revolução das mentalidades e não uma cruenta. De um modo geral, tirando certas diferenças, todos concordam que o estado e a autoridade são maléficos, bem como o dinheiro e a propriedade, que são os fundamentos do anarquismo. Assim o anarquismo se confronta com o comunismo e o socialismo de estado, implantado pelos bolchevistas na Rússia e copiado nos países comunistas desde então. Enquanto a democracia, mesmo socialista, é pluripartidária e o comunismo tem um partido só, o anarquismo não tem partido nenhum.

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