Pressão é uma grandeza que mede a intensidade de uma interação de contato distribuída por uma superfície, que pode ser a interface entre dois meios materiais distintos, ou, até, uma superfície imaginária dentro de um certo meio. Seu valor é obtido pela razão entre a componente da força de contato perpendicular à superfície e a área da superfície. Se a superfície for extensa, tem-se uma pressão média. Se for infinitesimal, tem-se a pressão no ponto. A pressão é uma grandeza escalar (não vetorial). Dentro de um meio, para se visualizar a pressão, imagina-se a superfície de uma porção do meio dentro dele mesmo e calcula-se a pressão a partir da força que o resto do meio faz sobre essa porção. Esse é o caso da pressão atmosférica ou da pressão no interior de qualquer fluido, liquido ou gasoso. Não há significado em se considerar a pressão no interior de um sólido. No caso de fluidos, a pressão interna vai depender de três fatores: do fato do fluido estar imerso dentro de um campo de forças, como o gravitacional ou o elétrico, do fato de a amostra em questão ter seu limite submetido a alguma pressão por parte de outro meio (como um gás dentro de um cilindro comprimido por um pistão) e da temperatura. A temperatura altera a pressão porque esta advém da colisão das moléculas (ou átomos ou íons) do fluido umas com as outras e o aumento de temperatura significa, justamente, um aumento da energia cinética das moléculas, que corresponde a um aumento da quantidade de movimento, que faz com que a força de interação nas colisões aumente. No caso de um gás perfeito, que é um fluido em que as moléculas só interagem quando colidem, a relação entre a pressão e a temperatura é dada pela equação dos gases perfeitos, PV = nRT, em que P é a pressão, V é o volume, T é a temperatura absoluta, n é o número de mols (moles em Portugal) e R é a constante dos gases perfeitos. Para outros gases e outros fluidos essa equação não vale. Nesses caso é preciso se ter uma "carta de vapor", que é um conjunto de gráficos ou uma "tabela de vapor". Certos casos permitem a aproximação por meio de algumas equações, como as de Van der Waals, de Redlich–Kwong, Berthelot, de Dieterici, de Clausius, do virial, de Peng-Robinson, de Wohl, de Beattie-Bridgeman e de Benedict-Webb-Rubin.
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