quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Não lhe incomoda essa prepotência e pedância desses pseudo-filósofos? Não estou me referindo aos filosofos sérios, mas sim aos que gostam de ficar jogando com a retórica e sofismo.

Comecei a fazer um curso de Filosofia e interrompi por falta de tempo. Desde meus 12 ou 13 anos que leio muito filosofia e escolhi fazer cosmologia por ser a parte mais filosófica da física. No bacharelado também lecionava quântica, eletromagnetismo e mecânica clássica (além dos métodos matemáticos), para poder sempre estar me aprofundando nos aspectos filosóficos. Um problema que vejo é que os cursos de filosofia não formam filósofos e sim entendidos em filosofia. Quase todas as teses de mestrado e doutorado não desenvolvem nada de novo, mas apenas se debruçam sobre o trabalho de algum filósofo famoso. E tem as escolas. Tem os idealistas, os criticistas, os analíticos, os marxistas, os seguidores de Nietzsche e assim por diante. Eu gostaria que a filosofia fosse mais científica, sem essa de escolas de pensamento. Não que fosse estática, mas que, a cada momento, houvesse um paradigma global, aceito pela comunidade, como acontece com a física. A teoria das branas e supercordas está sendo desenvovida, mas ainda não é o paradigma. É só hipótese. Do mesmo modo o Gravitational Loop e outros que tais. Por enquanto temos o modelo padrão e a interpretação de Copenhagen. E na filosofia, psicologia, economia, sociologia, qual é o padrão? Não tem. Escolas conflitantes coexistem simultaneamente. Como confiar? Esse é o grande problema. Não sou filósofo mas dou os meus pitacos exatamente procurando obter uma formulação independente de opinião e que não seja rotulada de escola nenhuma. Apenas filosofia. Acho o debate com pessoas que pensam diferente estimulante, até mesmo para corrigir os meus rumos, quando vejo que estou errado.

Filosofia, Ciência, Arte, Cultura, Educação

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