Toda aceleração provém de uma interação que é uma ação entre campos quantizados em partículas e não quantizados. Maior massa significa maior quantidade de energia interna no campo que se quantizou em partícula. Isto significa maior inércia, pois ela está mais ligada com o resto do Universo, sendo mais difícil alterar as configurações dessas ligações, que significam o movimento. O limite de velocidade c para uma partícula massiva significa, justamente, que esse é o máximo esgarçamento dessas ligações. A noção de aumento de massa com a velocidade não é uma boa descrição do que ocorre. A massa sempre é a massa de repouso, ligada à energia interna da partícula ou do sistema. Com o aumento da velocidade, nessa descrição de considerar tudo como um campo só do Universo, surge um aumento da dificuldade de promover a mudança da configuração (que é o posicionamento relativo de cada coisa) e isto é chamado inércia. Ou seja, quanto maior a velocidade, maior a inércia. Como, na visão clássica, a inércia está ligada à massa, imagina-se que houve aumento de massa, mas não houve. Modernamente, mesmo na descrição relativística clássica das partículas, isto é, sem quantizações de campo, já não se fala mais de "massa relativística".
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