O bem que não é condição para a obtenção de nada mais acima dele. Estuda-se, forma-se, trabalha-se, economiza-se, adquire-se, faz-se tudo na vida para se ser feliz. E se é feliz simplesmente para se ser feliz, para mais nada. Isto é o eudemonismo, ou seja, a noção de que a felicidade seja o bem supremo. Concordo plenamente. O que eu discordo é no que consiste a felicidade para o hedonismo. Neste ela se configura na fruição de prazeres. Não que isso seja ruim. É claro que não. Mas a busca e a realização de prazeres apenas não é capaz de prover a felicidade. O epicurismo coloca esses prazeres num pedestal mais elevado, dos prazeres refinados do espírito, acima dos regalos simplesmente carnais, como as amizades e as artes. Mas eu vou mais além. A felicidade consiste em se estar satisfeito com a vida por vivê-la de forma significativa. O que é isso? É vivê-la de forma que se considere que ela faz diferença para o bem do mundo. Se você dedica sua vida a causas que lhe façam sentir que não vive em vão, que sua existência faz diferença para que o mundo se torne melhor, mais justo, mais igual, mais harmônico, mais fraterno, então você atingirá a felicidade. Mas é preciso se esquecer de buscá-la. Ela lhe será concedida quando você buscar o bem.
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