domingo, 18 de setembro de 2011

O senhor defende o fim das instituições que conhecemos, como o Ministério Público, o Congresso Nacional, as Prefeituras, os Tribunais, as Universidades, a Justiça Eleitoral, a Defesa Civil, as Polícias Civil e Militar, a Previdência Social. É isso mesmo?

As Universidades e a Defesa Civil não. Bem como Hospitais, Bibliotecas, Teatros e outras do tipo. As outras sim, incluindo as igrejas. Não havendo governo, elas são desnecessárias. Não havendo crime, não é preciso polícia nem justiça formal. Não havendo dinheiro não é preciso previdência. Mas é preciso entender que isto não pode acontecer de uma forma abrupta, com a extinção delas por instrumento legal nenhum. Elas desaparecerão espontaneamente por absoluta falta de necessidade, quando a humanidade chegar ao estágio super-evoluído de civilização que as dispense. Isto ainda leva milhares de anos. O anarquismo por que pugno tem que ser alcançado naturalmente, sem revolução, por um processo educativo prolongado. Esta é a tendência a longo prazo da humanidade que podemos abreviar para apenas algumas centenas de anos num esforço consciente de educação das gerações vindouras. O principal é a mudança de uma mentalidade egocêntrica, egoísta e competitiva para uma mentalidade altruísta, cooperativa, solidária, desprendida.

Filosofia, Ciência, Arte, Cultura, Educação

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