No Big Bang, a partir de um campo indiferenciado primordial, formaram-se pares de partículas e antipartículas correspondentes em igual número, que se aniquilavam em fótons (que é sua própria antipartícula) e se formavam novamente, em equilíbrio dinâmico, especialmente as mais maciças, pela abundância de energia. À medida que foi havendo expansão, o tempo até encontrar outra correspondente e se aniquilar aumentou, ultrapassando a meia vida de algumas, que decaiam radioativamente antes da aniquilação e não mais se aniquilavam. Por uma razão desconhecida as meias vidas das partículas e das antipartículas correspondentes não são iguais, fazendo com que, fosse crescendo as partículas em relação às antipartículas. Quando a temperatura baixou e a separação aumentou tanto, os fótons não mais produziam partículas. Isto a 380 mil anos após o Big Bang, quando a radiação se desacoplou da matéria e o Universo ficou transparente (antes era opaco como o interior de uma única estrela). O que sobrou sem se aniquilar é a matéria hoje existente e os fótons. Como existem um bilhão de fótons para cada partícula de matéria no Universo, pode-se concluir que o total de matéria atual é apenas um bilionésimo do total de matéria e antimatéria primitivo.
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