Darwin foi um cientista, não um filósofo. Suas conclusões se basearam em observações de fatos da natureza, a partir dos quais propôs uma hipótese explicativa, a "Teoria da Evolução pela Seleção Natural", que, atualmente, devidamente corrigida em alguns detalhes, é o paradigma da Biologia. Assim como Einstein, Planck, Freud e outros cientistas, suas conclusões derrubaram concepções metafísicas arraigadas, pois supostas assentadas na realidade, como a teleologia, a causalidade, o determinismo, a sincronicidade e o dualismo da mente, por exemplo. Nesse aspecto, suas contribuições para a filosofia, de modo indireto, foram mais bombásticas do que as de Nietzsche, por exemplo. Esta é a questão que me levou a escrever o livro que estou escrevendo "Física para Filósofos", para, justamente, mostrar que a Filosofia não existe de "per se", mas apenas enquanto se adequa ao comportamento da natureza. A Física, como ciência fundamental da natureza, que é o piso de todos os degraus da escada do reducionismo, é que dá os fundamentos de tudo, até da ética.
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