É claro que algo só morre se estiver vivo (condição necessária). Mas não basta estar vivo para morrer, como dizem alguns (condição não suficiente). Todavia não é necessário haver morte para haver vida. Um exemplo prático disso são as bactérias, que são imortais (exceto por acidente). A morte é um defeito de funcionamento do organismo. No caso dos organismos pluricelulares este defeito advém de sua excessiva complexidade. Mas, por um lado, é benéfico ao planeta como um todo, pois ele não suportaria sustentar a quantidade de seres vivos que existiriam se eles não morressem. Fatalmente acabariam morrendo por escassez de alimento. Então a morte, por acaso, passou a ser um fator de garantia de sobrevivência dos novos seres vivos que vão nascendo. É claro que poderia cessar a reprodução e ficarem apenas um certo grupo já existente. Isso tudo são conjecturas que como poderia terem surgido as coisas no curso da evolução. Isto é: um novo organismo surgiria, produziria alguns exemplares imortais e, então, cessaria de se reproduzir. Mas a própria evolução requer a reprodução, senão fica estagnada. De modo que as coisas surgiram de forma a possibilitar tal fato. Isso é tão interessante que muitas pessoas pensam que foi planejado. No entanto não há nada planejado na evolução. O que está aí é como é por mero acaso. Poderia não ser.
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