Pelo que se pode concluir dos dados atualmente disponíveis, é infinito. A razão é a seguinte: O Universo está em expansão, isto é, o espaço entre os objetos está aumentando. Por outro lado, esses objetos se atraem pela gravidade, tendendo a se aproximar. Se o efeito do inchamento do espaço for maior do que o gravitacional ele se expandirá indefinidamente. Se o efeito gravitacional for maior do que o inchamento ele parará de se expandir e começará a se contrair de volta. Se for igual, ele parará de se expandir, mas não voltará a se contrair. No primeiro caso a curvatura do espaço é negativa, no segundo é positiva e no terceiro é nula. Uma curvatura positiva implica em um espaço fechado sobre si mesmo e, portanto, finito. Curvatura nula e negativa implicam um espaço aberto e, portanto, de extensão infinita. Como saber qual é o caso? O parâmetro que determina a intensidade da atração gravitacional é a densidade total de massa e energia, incluindo a matéria visível, escura, e todas as energias dos campos, inclusive a escura. O parâmetro que define a expansão é o seu coeficiente de aceleração. Se a densidade predominar a expansão cessará e o Universo é finito. Se a aceleração predominar a expansão não cessará e o Universo é infinito. Se forem iguais a expansão também cessará, mas num Universo infinito. Os valores dessas medidas são muito difíceis e imprecisos, mas o resultado que se tem mostra que eles são praticamente iguais, com ligeira predominância da aceleração. Isto significa que a expansão não cessará e o Universo é infinito. Mas nunca teremos acesso a todo ele. O que podemos ver e pode nos influenciar é só o "Universo Observável", que é até aonde a velocidade de expansão se iguala à da luz. Além disso está completamente fora de acesso. Atualmente essa distância se encontra a 46 bilhões de anos-luz de nós. Nada além disso é visível nem pode nos influenciar, mas poderá, no futuro.
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