domingo, 19 de maio de 2013

Você acha que dinheiro não é tão importante quanto dizem?‎

Não. Dinheiro, em si, não vale nada. O importante são os bens e serviços que o dinheiro pode comprar. A obtenção de algum bem pode ser dar de várias formas: pegando, fazendo, ganhando, trocando, comprando ou roubando. Tirando o roubo, por não ser ético, sobram cinco vias legitimas. O dinheiro é um intermediário de trocas. Mas elas podem ser feitas diretamente. E pegar, sem roubar, do que está disponível, é válido. Quanto aos serviços, eles também podem ser feitos pessoalmente, ganhos, trocados, pagos ou forçados. Minha noção de sociedade ideal é aquela em que tudo é feito por doação (ou por si mesmo), sem compra nem troca (nem roubo, nem serviços forçados, certamente). Com uma grande dose de cooperação, compartilhamento e solidariedade, mesmo em nossa sociedade com dinheiro e propriedade, muita coisa pode ser obtida sem dinheiro nem posse. E isso deve ser fomentado, para que a independência do dinheiro cresça cada vez mais, até que ele se torne dispensável. Claro que é preciso acabar com a cobiça e a preguiça. Além de se comprazer na modéstia e se livrar da ostentação. Com a evolução do comunitarismo, até o luxo poderá ser obtido, sem dinheiro.

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