sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Gosta de Hungarian Dance No. 5 de Brahms, senhor? Uma das minhas sinfonias preferida. Não costumo ligar muito para opinião alheia, mas pessoas do meu ciclo de amizade sempre acharam estranho e um pouco ultrapassado, uma adolescente de 16 anos ser apaixonada por música clássica.‎ Vivian Menëghim.

Não vejo nada de estranho. Estranho é achar isso estranho. Gosto de música clássica desde criança. Comecei a comprar discos com 13 anos, em 1963 e, desde então, já montei um acervo de mais de mil discos LP de vinil (inclusive alguns de 10'' e dezenas de baquelite, de 78 rpm), bem como quase 3000 CDs além de mais de 100 DVDs. Ouço, pelo menos, umas 3 horas por dia e mais nos fins de semana e feriados. Trabalho ouvindo música clássica mas o que eu gosto mesmo é de escutar de olhos fechados sem fazer mais nada, prestando atenção em todos os detalhes. Quanto a Brahms, é o meu preferido, especialmente as sinfonias 1, 4, 3 e 2, nessa ordem. Mas também gosto muito das danças húngaras, tanto em sua versão original, para piano a quatro mãos, quanto as versões orquestrais, algumas da lavra do próprio Brahms. A nº 5 foi orquestrada por Martin Schmeling e, de fato, é a mais bonita. Também gosto da "Danças Eslavas" de Antonin Dvorak, compostas à moda dessas de Brahms. Produzo e apresento um programa de Música Clássica comentada na Rádio FM da Universidade Federal de Viçosa, às quartas feiras, das 20 às 22 horas, em 100,7 MHz (aqui em Viçosa). Ele pode ser sintonizado pela internet em www.rtv.ufv.br. Amanhã eu colocarei música pianística de Fauré, Debussy e Villa-Lobos.

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