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quarta-feira, 9 de julho de 2014
Vi tua resposta sobre Roger Penrose e você falou da teoria da mente, dele. Aqui na UNIVASF, os professores de análise do comportamento costumam rejeitar a ideia de mente. E você, Ernesto, o que acha da ideia de "mente" e de que é uma propriedade emergente do cérebro?
A mente existe sim. Trata-se de uma ocorrência que emerge do funcionamento do cérebro, seus anexos, todo o sistema nervoso, os órgãos dos sentidos, as glândulas endócrinas e, enfim, todo o organismo. Não se trata de uma entidade substancial e nem apenas de uma estrutura material e de campos. Trata-se dessa estrutura, "em funcionamento", mesmo inconsciente. Com a paralisação do funcionamento dessa estrutura de suporte, mesmo que ainda se encontre intacta, como ocorre logo após a morte, a mente deixa de existir. Mas ela ainda existe no sono, no desmaio, no coma e na anestesia. Não é nada de natureza sobrenatural ou espiritual. É física mesmo (no caso dos animais, biológica, mas poderia ser eletrônica, no caso de artefatos que, futuramente, poderia ser feitos). Só que físico não significa material. As entidades físicas, além da matéria, incluem os campos, a radiação, o espaço, o tempo, as estruturas e as ocorrências. Discordo de quem considera que mente não exista. É uma questão conceitual, mas eu acho que o conceito de mente corresponde a algo de existência real. O que não existe é a alma.
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