quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Ernesto, por quê carregar o peso de mudar o mundo?

Porque é um ideal muito caro. Não vejo significado em viver se não lutar para consertar o mundo dentro do que eu possa colaborar. E acho que essa colaboração não pode ser algo meramente irrelevante e sim algo a que eu me empenhe com toda energia, capacidade e, mesmo, sacrifício. Acho que toda pessoa precisa encontrar um significado para sua vida que não seja só ir levando a vida na flauta, levando as vantagens que amealhar e aproveitando dos prazeres que consiga fruir. Isso, para mim, é a mais completa mediocridade. Poderia ser outra coisa, mas, para mim, é isso. E o que eu considero mais importante para consertar o mundo é levantar o véu de ignorância que paira sobre os olhos da maioria das pessoas. Assim, a missão que a mim mesmo me impus é a de esclarecer as pessoas, mostrando a luz do conhecimento na busca da verdade, ou seja, da correta descrição da realidade. Isso inclui, por exemplo, mostrar que não há razão para se considerar a existência de Deus nenhum, além de propagar meus ideais anarquistas de construção de um mundo justo, harmônico, fraterno, pacífico a aprazível para todos. Também inclui despertar o deslumbramento pelo conhecimento do funcionamento do Universo que a Física e a Cosmologia propiciam, bem como a Biologia e todas as ciências. Inclui despertar a admiração pelas artes, especialmente a Música Clássica. Inclui abolir idéias preconceituosas contra, por exemplo, a homossexualidade e o poliamorismo. Inclui defender uma concepção feminista e masculinista integradas em um humanismo global que considera os sexos e os gêneros em total igualdade de condições, direitos e deveres. E muito mais, numa concepção libertária da humanidade.

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