Postagens do pensamento, textos, poemas, fotos, musicas, atividades, comentarios e o que mais for de interesse filosófico, científico, cultural, artístico ou pessoal de Ernesto von Rückert.
Clique no título da postagem para ver os comentários a seu fim e inserir um.
Clique no título do Blog para voltar a seu início.
Para buscar um assunto, digite a palavra chave na caixa do alto, à esquerda, e clique na lente.
Veja lá como me encontrar em outros lugares da internet.
Visite meu canal no you-tube.
Pergunte-me o que quiser no ask.
As perguntas e respostas do ask e as que dera no formspring antes são publicadas aquí também.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
Pela minha observação, na maioria dos casos, a inteligência de um indivíduo é inversamente proporcional à sua felicidade. Aparentemente, a ignorância é realmente uma bênção. Dessa forma, uma pessoa que adora estudar / aprender não estaria sabotando a si mesmo?
De modo nenhum. Não concordo com essa ideia. Inteligência e conhecimento não são, necessariamente, fonte de infelicidade. Pelo contrário, podem ser fonte de muita felicidade. Depende da cosmovisão. Claro que isso leva a pessoa a ter mais discernimento e compreensão das injustiças, dos defeitos do Universo e, como em geral a pessoa mais inteligente também é mais sensível, leva-a à tristeza de ver toda essa ruindade. Mas se ela encarar isso como um desafio para que aplique sua inteligência e conhecimentos num trabalho de melhoria do mundo, ela pode se sentir muito gratificada por ser possuidora dessas qualidades e, com isso, poder dar uma contribuição significativa para o bem geral. Por outro lado, a burrice e a ignorância, realmente, funcionam como uma anestesia, que impede a pessoa a ter uma compreensão nítida da realidade e, com isso, não sofrer com a sua crueldade. Mas eu não trocaria minha inteligência e conhecimentos, mesmo que me fizessem triste, pela felicidade da burrice e da ignorância. Para mim, preferir esses antolhos, tendo condições de retirá-los para lutar pelo prevalecimento do bem e pela erradicação do mal é uma atitude covarde e mesquinha. Não vejo como ter paz de consciência omitindo-me em relação à realidade para não ter o incômodo de tentar modificá-la para melhor.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário