Quando eu era pequenino,
menino, tão bonitinho,
garotinho, inocente,
tão crente, tão confiante,
galante, inteligente,
em gente, bem convincente,
que mente, coro fazendo,
dizendo, com bom juízo,
que o paraíso, depois da morte,
com sorte, tinha certeza,
com presteza, eu desejasse,
chegasse, sem alarido,
aos queridos, que muito amava,
não restava, exceto fossem,
que fossem, com alegria,
não tardia, mas celerados,
levados, de modo doce,
que trouxe, pra sua sorte,
a morte, tão desejada.
Ernesto von Rückert
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