sexta-feira, 13 de março de 2015

Olá amigo. Saudades! Lamento pela ausência, ousei-me viver intensamente. A vida e seus desafios vieram ao meu encontro, mas já, eu, de braços abertos, já estava. Retornei como aprendiz, aliás, todos somos. Seguimos caminhos quase idênticos, eu busco respostas. E você?

Pois é, Luísa. A questão é que há que se viver sem respostas mesmo. A vida é uma correnteza que não tem um leito onde se sabe por onde vai passar nem onde vai dar. Mas estamos mergulhados nela e precisamos fruir o prazer da viagem. O importante é que nos demos as mãos para irmos juntos, uns aos outros nos apoiando, sempre amando. Que promovamos mais encontros, mais doações. Que absorvamos todas sensações e todas as lições. E que também sejamos mestres e exemplos. Assim, não importa por onde formos e nem onde vamos chegar, estamos vivos e nossa vida é plena e luminosa. Às vezes achamos respostas, mas não importa. O que mais importa é que sempre tenhamos curiosidade e façamos muitas perguntas. Que busquemos as respostas sem ansiedade de as acharmos. E que, quando acharmos, as acolhamos com júbilo e nos moldemos a elas. Mas que não nos moldemos ao mundo como é por conveniência e sim façamos uso de tudo que aprendemos em nossas inquirições para aperfeiçoá-lo no que conseguirmos. Assim todos navegarão pela vida com mais proveito e nossa consciência se aplacará em sua ânsia de ver em tudo um sentido. Só há um sentido para a vida: simplesmente viver.

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