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sexta-feira, 27 de março de 2015
Não entendi como poderia ser que o Universo todo fosse menor do que o Universo Observável e ser possível ver além do tamanho do Universo.
Se o Universo for finito, ele tem que ser fechado. Como a superfície de uma esfera, em duas dimensões, é fechada. Ou seja, ela não se estende indefinidamente, mas, indo-se sempre para frente sobre ela, volta-se a onde se partiu, vindo por trás. Só que isso tem que ser entendido em três dimensões e não só duas. Nessa analogia bidimensional, contudo, o Universo Observável seria a parte da superfície esférica, em relação a um ponto dela, da qual se poderia mandar um sinal que fosse recebido nesse ponto, indo com a velocidade da luz. Tal região seria uma calota centrada no ponto, como se ele fosse um pólo, indo desse ponto até um círculo tal que o comprimento do meridiano que passe pelo pólo e vá até esse círculo, como um paralelo da Terra, meça a distância que a luz percorreria desde que esse universo tenha passado a existir. Além disso a luz não teria tido tempo de chegar até o ponto, pois teria que percorrer uma distância maior ainda. Dependendo do tamanho desse universo bidimensional e de seu tempo de vida, esse círculo iria crescendo a partir do ponto, à medida que o tempo iria se passando, atingiria um valor máximo (o equador) e, então iria diminuindo de novo até chegar ao pólo oposto. Depois disso o ultrapassaria e começaria a crescer de novo, o arco de meridiano passando de 180°. Então o universo observável, começaria a ser maior do que o próprio universo. Isso poderia acontecer sem limite, a distância ao longo do meridiano podendo dar várias voltas em torno da esfera. Claro que, enquanto isso fosse acontecendo, o próprio tamanho da esfera iria crescendo, pois o universo que ela representa está em expansão. Tudo vai depender se esse crescimento se daria com velocidade maior ou menor do que a da luz. Isso não é proibido para a expansão cósmica, pois ela não se refere a nada com conteúdo de massa e energia, mas ao próprio espaço.
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